O amor passeia pela rua Guaicuí

Luiza Lemos
2 min readOct 3, 2024

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Olhos que enxergam tudo pela Guaicuí

Em meio aos bares, as luzes, as músicas que se misturam e os ambulantes, há algo a mais na boêmia rua Guaicuí, que não parece combinar com o clima malandro e paulistano da travessa repleta de pessoas, fumaça e álcool.

É o amor, em seu mais profundo sentido.

É ‘se trombar’ por 15 minutos e tomar a coragem de sair da Guaicuí para as redes sociais e, dela, voltar para a rua para um oficial primeiro encontro.

É nesse primeiro encontro, em um dia frio de julho, em uma Guaicuí vazia e até tímida, terminando apenas em um beijo estalado nos arredores, que o amor começou a dar as caras. Como a chama de um aquecedor moderno, mas que pouco esquentava, o amor surgia ali, mesmo sem se ter noção que sim, aquilo fazia calor.

Pela Guaicuí histórias passam, histórias são feitas. Mas é prestar atenção para ver que além dos drinks, porções e confusões, tem amor.

Em cada mesa, são casais em profunda conexão se amando, são amigos rindo e se abraçando com aquele amor fraternal, são novos casais surgindo. Entre um copo de cerveja e outro, a Guaicuí também serve uma dose forte de amor, daquelas que fazem até tremer.

É do namoro que surge em uma noite de agosto em um bar conceitual com cadeiras de praia em pleno inverno… mas mesmo com tamanho frio, a Guaicuí, com a companhia certa, faz qualquer inverno virar verão.

Que esse verão seja eterno, enquanto perdure. E que passe muitas e muitas vezes pela Guaicuí.

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Luiza Lemos
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Written by Luiza Lemos

Refletindo sobre o básico, achando o extraordinário no comum, ou não.

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