Das experiências divinas que nos atravessam

Luiza Lemos
2 min readMay 24, 2023

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Atena
  • Texto escrito na semana do Dia Internacional da Mulher, em março de 2023

Em 22 anos de vida, penso que nunca vi tantos atos de sororidade em tão pouco tempo na minha rotina. Não sei se é algo astrológico ou conectado com o simbolismo do Dia Internacional da Mulher, mas parece que há uma força diferente no ar nos últimos dias.

Sou um pouco cética com energias e afins, mas não posso negar o que sinto com certas experiências que me atravessaram na última semana. Abraços, olhares, áudios, conversas e pequenos gestos me fazem sentir um choque que me pergunto: ‘Então é isso que significa ter uma rede de apoio?’

Falamos tanto nesses termos — sororidade e rede de apoio — que parece que esquecemos de colocá-los em prática. E parece que tive aulas práticas nos mais diversos momentos em que essas palavras podem ser colocadas em frases.

É o choro da amiga que a gente deixa correr, é a entrevista que se torna um desabafo, é a conversa de corredor que uma mulher apoia a decisão de outra e muito mais. São esses pequenos gestos que constroem a força em uma mulher e mesmo só presenciando, parece que te fortalece.

E é esse tipo de experiência que te atravessa, te faz refletir. Parece algo mágico até. Tão mágico, que a frase de uma amiga bruxa faz muito mais sentido agora:

Mulheres não são flores-do-campo. São deusas em expansão.

E adiciono nessa constatação que só expandimos, quando nos conectamos umas às outras. É por isso que criamos institutos, fundações, criamos termos e movimentos.

Vamos nos expandir cada vez mais e ninguém pode nos parar.

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Luiza Lemos
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Written by Luiza Lemos

Refletindo sobre o básico, achando o extraordinário no comum, ou não.

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